Buenas Amigos!!!
Segue aqui em parceria com o meu querido amigo Fernando do Projeto Cultural JUNTANDO RIMAS algumas poesias da minha lavra.
Abraços a todos...
INTERROGAÇÃO
http://www.juntandorimas.com/poesias/bianca/interrogacao.htm
DA ESTÂNCIA DOS CATA VENTOS
http://www.juntandorimas.com/poesias/bianca/daestanciadoscataventos.htm
PRA ONDE FORAM AS BORBOLETAS?!
http://www.juntandorimas.com/poesias/bianca/praondeforamasborboletas.htm
SOB A LUZ DO ENTARDECER
http://www.juntandorimas.com/poesias/bianca/sobaluzdoentardecer.htm
EU NÃO QUERIA TE AMAR
http://www.juntandorimas.com/poesias/bianca/eunaoqueriateamar.htm
TRINDADE
http://www.juntandorimas.com/poesias/bianca/trindade.htm
QUANDO A LOUCURA VEM MATEAR COMIGO
http://www.juntandorimas.com/poesias/bianca/qdaloucuravemmatearcomigo.htm
O VELHO
http://www.juntandorimas.com/poesias/bianca/ovelho.htm
AS SETE LÁGRIMAS DE UM HOMEM SÓ
http://www.juntandorimas.com/poesias/bianca/assete.htm
SÓ MAIS UM DIA DE CHUVA
http://www.juntandorimas.com/poesias/bianca/somaisumdia.htm
Estarei esperando pelo novo Poema... A caixa dos sonhos desfeitos... e gostaria muito de declama-lo!
ResponderExcluire a poesia A MENINA QUE SÓ QUERIA CRESCER
ResponderExcluirPor favor eu queria a poesia a menina só queria crescer
ResponderExcluirGostaria de declamar a poesia "A menina que só queria crescer", mas não consigo encontra-la em nenhum site. Como posso conseguir esta poesia?
ResponderExcluirGostaria da letra da poesia "a menina que só queria crescer" como faço para conseguir?
ResponderExcluirGostaria da letra da poesia A menina que só queria crescer, como consigo?
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=Cq3bXVwAx94
Excluirtem a letra tambem
Letra da poesia
ResponderExcluir"A menina que só queria crescer"
A Menina que só Queria Crescer
Bianca Bergmam
A avó daquela menina já foi menina comigo.
Já se foram tantos anos e ainda me lembro bem.
Brincamos pelas calçadas da casa branca dos sonhos
E dos mistérios do tempo, com ela eu provei também.
Ela cantava, sorria e me contava segredos...
Eu me mantinha em silêncio, pois não podia falar.
A condição de boneca me limitava, impedia,
nem mesmo a vida do abraço eu lhe podia entregar.
Ah! Quantas tardes bonitas olhando os campos de seda...
Ah! Quantas noites bonitas olhando um anjo dormir...
Mas um dia me dei conta, que tudo que é bom acaba,
pois ela já se mostrava tão diferente pra mim!
Amanhecia em seus olhos, ela já não me buscava...
Passei de melhor amiga, pra outro enfeite na cama.
Se eu tivesse mil lágrimas, todas elas choraria,
pra voltar a ser poesia, nos olhos da minha Ana.
Até que um dia o destino veio dizer que eu seria
só outra boneca fria, de tristeza e porcelana.
Passaram sonhos e ventos, passaram anos e esperas...
Eu que antes fui o seu mundo, já nem no quarto pousava...
E minha dor ganhou asas pra abraçar meu futuro,
quando a menina no espelho, já não se via menina,
eu fui morar numa caixa, no fundo do armário escuro.
Não sei precisar o tempo, mas ele passou de manso...
Ah! Se eu tivesse mil lágrimas, outra vez eu choraria!
Pra ver os sonhos crescidos da doce Ana sapeca.
E toda noite eu pedia e toda noite eu rezava,
quem sabe o “deus” que eu buscava, não fosse o “deus” das bonecas!
Me lembro, era novembro, quando o escuro acabou...
Foi quando um rosto de moça, me pareceu familiar.
Chegou e abriu a caixa, me deu beijos, me deu banho,
me perfumou de alfazema e apresentou-me outro sonho.
No berço um anjo dormindo, sorrindo um riso de anjo.
Eu ao seu lado espiando, podendo assim reviver.
Quem sabe agora a menina se mantivesse criança?!
Quem sabe o “deus” das bonecas, me permitisse crescer?!
Mas não!
Não cresci!
Ela, no entanto, cresceu...
E eu fiquei outra vez a questionar meu futuro, até voltar, longos anos, à mesma caixa, no escuro.
Ah, meu amigo soldado, me desculpe o desabafo!
Hoje me vi nesse mundo cheio de areia e de sons.
Não entendo essas crianças todas juntas, nos balanços,
devo ter ficado velha, não repare no meu tom!
As outras bonecas andam...
As outras bonecas falam...
As outras bonecas choram...
As outras bonecas cantam...
Porém nenhuma das outras consegue ser como eu.
São frágeis, não sobrevivem a uma vida que cresceu.
Na minha face, não tenho nem rugas nem manchas pardas.
A mãozinha descascada dói em lembrar como foi.
Nos cabelos os penteados de três gerações de amigas
e nas roupas coloridas toda moda que passou.
Não sei quanto tempo ainda resistirei nesse sonho!
Não sei se os planos que tenho alcançarão meu futuro...
Talvez a fé que procuro seja maior que mim mesma
e se renove no ventre da minha caixa no escuro.
Adeus, amigo soldado!
Minha menina me chama!
Hoje eu brinco com a netinha da minha eterna sapeca.
Sou a poesia que vive nos olhos de outra Ana...
Em meu sorriso a certeza de ser a mesma Boneca,
Com a vida plena de vidas, de Amor e Porcelana.
Na saudade do passado, na alegria do presente,
na sina de tanta gente toda a emoção que senti.
Poder viver junto a elas, ser uma flor que não seca...
Graças ao “deus” das bonecas...
Graças a Deus, não cresci!
Muito obrigada!!!!
Excluirobrigada
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiradoro sua poesia !!!
ResponderExcluirOlá, gostaria da poesia ",Minhas bonecas" de Nicanor Ferreira de Carvalho, não encontro! E para minha filha declamar no concurso de prendas
ResponderExcluirhttps://youtu.be/cDU5PTxlcrU
ExcluirNos comentários desse vídeo você encontra
Boa noite gostaria da letra da poesia A caixa dos sonhos desfeitos quero declamar ela. Muito obrigado
ResponderExcluirGostaria da letra da poesia Sobre meninos e trens
ResponderExcluirtbm gostaria se conseguir poste
Excluirtbm gostaria
ExcluirSOBRE MENINOS E TRENS
ExcluirMeninas amam bonecas,
Meninos gostam de trens...
Era tudo que eu sabia,
Pois a vida me ensinara
E a vida, naqueles tempos,
Parecia saber tanto!
Cresci ouvindo as histórias
Dessas guerras cabulosas,
Que ceifavam mais que sonhos,
Levando os homens embora.
Cresci ouvindo que um dia
Chegaria a minha vez...
- "Seja mais cedo ou mais tarde
Nossa hora sempre vem
E tem sempre a mesma forma...
Acenar na plataforma
Ouvindo o apito do trem".
Sim!
Meninos amam os trens!
Não importa seu tamanho,
Sua idade ou endereço.
Ha um estranho feitiço
Que existe desde o começo...
Eles correm atrás dele,
Depois embarcam... se vão...
Não importa a qual destino
Nem tampouco a situação.
É...
Meninos amam os trens!
Foi assim com o meu avô...
Com meu pai...
Com meus irmãos...
E eu, pra fugir do medo, tracei um plano em segredo
E fui viver o meu tempo, conforme esta decisão.
Passei a odiar as bonecas!
Seres estranhos, mal postos...
Por vezes lembrando os mortos
Quando inertes pousavam.
Passei a odiar as bonecas!
Buscando assim uma chance...
Se desafiasse as certezas
Com a força que a alma tem,
Talvez mudasse o destino...
Talvez achasse um menino
Que não gostasse dos trens.
Talvez achasse outra forma,
Sem acenos... plataformas
E nem olhares sangrados
Da volta, que nunca vem!
Esse menino surgiu, mas já não era menino...
Eu bendizia o destino quando o menino me viu.
A natureza no cio mostrava todo o esplendor,
E eu, de encanto e pavor, meio sorria e chorava,
Enquanto a noite jorrava as sangas doces do amor!
Assim eu me vi mulher, sem repressões, nem pecados...
Apenas um céu regado da fonte das minhas paixões;
Mas tinha medos, vilões, do meu instinto sagrado
De não ver o ser amado partindo nas estações.
A vida gritava ao longe que os sonhos não me contém
E que eu sabia tão pouco sobre meninos e trens.
Ah, meu Deus, como foi fácil o meu tempo de criança!
Mas o tempo não espera e nem tampouco se adianta;
Pois um dia meu menino, por ser chamado, partiu
Pra defender nossa terra, numa estação, frente ao rio.
Na hora certa houve um beijo, um sonho, juras, um sim,
Lembrando daquela noite, num ranchinho de capim...
E quando o amor se concreta, ergue na alma um fortim
E a vida se faz completa, pois uma linda boneca
Crescia dentro de mim.
A vida, sorriu, matreira, e me entregou, companheira,
Minha boneca no colo...
E disse: “encara tua sina!”
Maior que a dor cristalina
Que vinha em pranto nos olhos!
E eu sangrava meus sonhos, sentindo a falta de alguém...
De quem partiu da minha vida, num beijo de despedida
Sob um apito de trem!
O tempo deixou suas marcas, mas eu fui forte e venci...
Superei os preconceitos e toda a dor que sorvi.
Já não detesto as bonecas, que habitam meu sonho moço,
Pois a boneca que tenho me ergueu do fundo do poço!
E aquele trem infernal, que carregou meu amor,
Um dia chegou, contando mensagens lindas de alguém,
Que logo no outro dia, voltou de fé renascida ...
E eu vi, que além das partidas, existe a volta do trem!
Hoje eu amo bonecas, eu encaro as incertezas....
Redefino o que é beleza conforme a alma contém;
Hoje sou plena de vida, sou vida redesenhada...
E a vida? Não sabe nada sobre meninos e trens!
Queria a letra da poesia sobre meninos e trens
ResponderExcluirOlá... Vc teria a letra de Travessia de Caine Teixeira Garcia?
ResponderExcluirPois estou a procura há muito tempo e ninguem tem pra me ajudar...
Ola gostaria da letra do poesia sobre meninos trens, pois achei muito linda
ResponderExcluirBom Dia Bianca...
ResponderExcluirquero tanto a poesia quando a loucura vem matear comigo, e já faz alguns dias que tento e não consigo na internet.
por favor posta
bjão
Alguém tem a porsia Trindade pra me mandar ela digita da??
ResponderExcluirEu gostaria dessa tb
ExcluirBoa noite, gostaria da letra do poema sobre meninos e trens, pois não estou encontrando
ResponderExcluirMe emocionei com a poesia "A menina que só queria crescer" ... Linda ... Parabéns
ResponderExcluirAlguém tem a poesia a visita.precisava muito dela
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirTens a letra da poesia "A visita"
sobre meninos e trens, alguem tem a letra? vou me apresentar sabado e nao acho de jeito nenhum!!
ResponderExcluirchamei a Bianca e ela tambem nao me responde!!
Alguém tem a letra da poesia sobre meninos e trens ???
ResponderExcluirSOBRE MENINOS E TRENS
ResponderExcluirMeninas amam bonecas,
Meninos gostam de trens...
Era tudo que eu sabia,
Pois a vida me ensinara
E a vida, naqueles tempos,
Parecia saber tanto!
Cresci ouvindo as histórias
Dessas guerras cabulosas,
Que ceifavam mais que sonhos,
Levando os homens embora.
Cresci ouvindo que um dia
Chegaria a minha vez...
- "Seja mais cedo ou mais tarde
Nossa hora sempre vem
E tem sempre a mesma forma...
Acenar na plataforma
Ouvindo o apito do trem".
Sim!
Meninos amam os trens!
Não importa seu tamanho,
Sua idade ou endereço.
Ha um estranho feitiço
Que existe desde o começo...
Eles correm atrás dele,
Depois embarcam... se vão...
Não importa a qual destino
Nem tampouco a situação.
É...
Meninos amam os trens!
Foi assim com o meu avô...
Com meu pai...
Com meus irmãos...
E eu, pra fugir do medo, tracei um plano em segredo
E fui viver o meu tempo, conforme esta decisão.
Passei a odiar as bonecas!
Seres estranhos, mal postos...
Por vezes lembrando os mortos
Quando inertes pousavam.
Passei a odiar as bonecas!
Buscando assim uma chance...
Se desafiasse as certezas
Com a força que a alma tem,
Talvez mudasse o destino...
Talvez achasse um menino
Que não gostasse dos trens.
Talvez achasse outra forma,
Sem acenos... plataformas
E nem olhares sangrados
Da volta, que nunca vem!
Esse menino surgiu, mas já não era menino...
Eu bendizia o destino quando o menino me viu.
A natureza no cio mostrava todo o esplendor,
E eu, de encanto e pavor, meio sorria e chorava,
Enquanto a noite jorrava as sangas doces do amor!
Assim eu me vi mulher, sem repressões, nem pecados...
Apenas um céu regado da fonte das minhas paixões;
Mas tinha medos, vilões, do meu instinto sagrado
De não ver o ser amado partindo nas estações.
A vida gritava ao longe que os sonhos não me contém
E que eu sabia tão pouco sobre meninos e trens.
Ah, meu Deus, como foi fácil o meu tempo de criança!
Mas o tempo não espera e nem tampouco se adianta;
Pois um dia meu menino, por ser chamado, partiu
Pra defender nossa terra, numa estação, frente ao rio.
Na hora certa houve um beijo, um sonho, juras, um sim,
Lembrando daquela noite, num ranchinho de capim...
E quando o amor se concreta, ergue na alma um fortim
E a vida se faz completa, pois uma linda boneca
Crescia dentro de mim.
A vida, sorriu, matreira, e me entregou, companheira,
Minha boneca no colo...
E disse: “encara tua sina!”
Maior que a dor cristalina
Que vinha em pranto nos olhos!
E eu sangrava meus sonhos, sentindo a falta de alguém...
De quem partiu da minha vida, num beijo de despedida
Sob um apito de trem!
O tempo deixou suas marcas, mas eu fui forte e venci...
Superei os preconceitos e toda a dor que sorvi.
Já não detesto as bonecas, que habitam meu sonho moço,
Pois a boneca que tenho me ergueu do fundo do poço!
E aquele trem infernal, que carregou meu amor,
Um dia chegou, contando mensagens lindas de alguém,
Que logo no outro dia, voltou de fé renascida ...
E eu vi, que além das partidas, existe a volta do trem!
Hoje eu amo bonecas, eu encaro as incertezas....
Redefino o que é beleza conforme a alma contém;
Hoje sou plena de vida, sou vida redesenhada...
E a vida? Não sabe nada sobre meninos e trens!
Bom dia... Gostaria da da letra da poesia A Razão de tantos medos. Não estou conseguindo encontrar em site algum.
ResponderExcluirAlguém tem a letra da poesia a visita já procurei muito e não achei.
ResponderExcluirAlguém tema a poesia a visita de Bianca bergaman
ResponderExcluirTambém preciso desta poesia
ExcluirTambém quero
ExcluirBom dia! Pode me enviar as poesias "Se as aguas me chamarem" e "Eu não queria te amar" por gentileza. Obrigada!
ResponderExcluirGostaria da poesia A Visita, pois não estamos encontrando.
ResponderExcluirBoa tarde! Poderiam, por gentileza, enviar a letra da poesia da Bianca Bergmann, "A Visita". Não estamos encontrando. Obrigada!
ResponderExcluirOie eu gostaria da poesia "depois do beijo do rio" prfv
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